quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Bordado uma expressão de criatividade

 Bordados ornamentais são certamente uma parte da cultura do Antigo Testamento. Foram usados na decoração da porta do tabernáculo (Êx 26.36;36.37), na tela para a porta do átrio (Êx 27.16;38.18) e nas vestes sacerdotais (Êx 28.39;39.29). O bordado era sinal de luxo real (Ez 16.10,13,18;26.16), um produto valioso no comércio (Ez 27.16) e um espólio de guerra ambicionado (Jz 5.30).
 As roupas sacerdotais destacavam-se por seus desenhos originais (Êx 28.6), aplicações inovadoras (Êx 39.24) e até pelo hábil trabalho com fios de lã, que poderia ser comparado a nossos trabalhos em tapeçaria ou ponto-cruz hoje (Êx 28.4). A túnica de José "com muitas cores" era como um tesouro, uma peça de vestuário bordada, que fazia parte da herança (Gn 37.3).
 Essa expressão da criatividade, que transforma materiais simples em obras de arte, é uma forma de mostrar dedicação á família, como fez a "mulher virtuosa" de Provérbios (31.13,19,22,24), e ao próximo, com Dorcas (At 9.36-42) e as artesãs que preparam os tecidos para o tabernáculo. Mediante o incentivo que que a mulher faz de si mesma nesses projetos, o comum se transforma no extraordinário, e uma herança é deixada as gerações futuras.

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